Os estorninhos
Como dizem os ingleses, starlings.
Mas há milhentas espécies de estorninhos, como estes dois, em cima e em baixo. Creio que migram, da Índia para os nossos lados e, depois da estação, fins de verão-outono, regressam a casa.
Estes, eu chamo-lhes os sarapintados, caminham pelas suas autoestradas europeias e vão aparecendo por cá, vêm e vão festejando a vida até aos confins da Europa.
Os estorninhos como este de baixo, são dos que andam mais entre nós. Uns e outros fazem verdadeiros festivais aéreos e com radares bem afinados pois nunca se espetam uns contra os outros em voos concentrados e a alta velocidade.
Mas não podia deixar de vos apresentar este albino, em baixo. Eu também tenho visto um albino, não com um branco tão concentrado, pelos lados do Jamor. Por 3 ou quatro anos ele ia aparecendo sempre pelo início da primavera e, parece-me, que ele vinha sempre cumprimentar-me. Estes animais são uma beleza. Eles estragam colheitas e fruteiras mas temos de partilhar se queremos um mundo mais bonito.
Há belos amiguinhos com cores multifacetadas que começam no branco. Este ano não alimento esperanças de caminhar ao seu lado pelas bandas do rio Jamor e não me parece que continuemos a alimentar a nossa amizade. Se calhar nem me acreditam quando vos digo que é uma maravilha caminhar ao lado dos estorninhos. E, também o seu cântico é uma maravilha.